ESCRITORES

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A Música Filosófica de Raul Seixas

[Poderia ter sido escritor, mas troquei a filosofia pela música. Uso a música para expressar o que aprendi com a filosofia]

[Quero a certeza dos loucos que brilham. Pois se o louco persistir na sua loucura, acabará sábio]

Raul Seixas
Entre as dezenas de homenagens nos 20 anos da morte do cantor e compositor Raul Seixas, foi lançado pela B&A o livro "Raul Seixas-Metamorfose Ambulante", escrito por Mário Lucena, Laura Kohan e Igor Zinza, com coordenação de Sylvio Passos, presidente do fã-clube do cantor.
O livro mostra um Raul que os fãs não conheceram. Seu fascínio por filosofia e a inspiração para músicas que revolucionaram o rock nacional, e a criação do "Maluco Beleza", reverenciado por antigos e novos admiradores de sua genialidade.
Sylvio Passos, que conviveu nove anos com Raul Seixas, comenta: "Nesse livro vamos ver que Raul conseguiu passar conceitos de filósofos, de Platão a Sartre, tendo obsessão pelo niilista alemão Arthur Schopenhauer e o hermético Crowley".
O livro traz revelações bombásticas: a relação de Raul com a filosofia (Schopenhauer, Aleister Crowley, Sartre etc), com os parceiros (Paulo Coelho, Cláudio, Motta etc), os assuntos que moveram a imprensa (disco voador, drogas, Jerry Lee, John Lennon etc), a ligação com a família e até com o capeta!

Raul SeixasRaul Seixas
O mito do herói-roqueiro foi construído fundamentalmente com os três primeiros discos solos. A semente foi lançada em 1973. Raul conquistou milhares de fãs com Krig-ha, bandolo!, e consolidou o sucesso no ano seguinte com Gita. Entre o segundo e o terceiro discos, compôs a trilha sonora da novela O Rebu, para a Rede Globo.

Raul Seixas
Novo Aeon, seu terceiro trabalho, foi uma síntese dos anteriores. Falou da morte, denunciou a censura e debateu a brevidade da vida. O Novo Aeon insistiria em mostrar o começo e o fim de mãos dadas. Belo Trabalho, uma moldura, acrescentou beleza à obra que nasceu madura.
Raul Seixas encarnou a loucura dos sábios, pois Raul bebia na fonte dos mestres da filosofia, psicologia e mitologia oriental, especialmente a indiana. Era um viciado no saber que não conseguia parar de ler, de estudar, de pesquisar...
Travestido de herói mitológico, alterou as regras do jogo para garantir a salvação e a sonhada imortalidade.
[Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo]. Toca Raul!!!!!!!!
CONTINUE A LEITURA: Por Mário Lucena, Reportagem Toca Raul, [REVISTA CP-FILOSOFIA]

3 comentários:

Lívia Azzi disse...

Gosto do Raul. As músicas são mesmo bem filosóficas; então tá explicada a fundamentação.

Deve ser um livro muito interessante!

Um abraço.

Andréa Mota disse...

parto do principio que as biografias são frações de uma vida.. se raul "bebeu" da filosofia... se provado ou se embebedado nunca saberemos. como no hermetismo, há sempre uma verdade "secreta" por trás das verdades estabelecidas..


valeu pela dica..

o/

VELOSO disse...

Sempre gosto de falar que em certos momentos de minha vida as musicas de Raul foram meus livros de Auto Ajuda para não enlouquecer! Parabens pelos seus post sempre muito bem elaborado!