ESCRITORES

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Cartola, um dos maiores poetas do Samba


Samba
Cartola não existiu, foi um sonho que a gente teve. Assim Nelson Sargento definiu o amigo e parceiro Angenor de Oliveira, o mestre Cartola (1908-1980). Mestre pedreiro, mestre lírico: sambista refinado e elegante, de uma poesia que começava pela escolha dos títulos: As Rosas não Falam, Inverno do Meu Tempo e O Mundo é um Moinho. Como um trovador moderno, cantou o amor, a mulher e o morro, com sensibilidade e delicadeza. 
[...] Ouvir Cartola é um exercício de sabedoria sutil. A cada audição treinamos nossa sensibilidade e nossa acuidade para o que é essencial, e aprendemos a perceber o espanto que há nas coisas simples, a ouvir o que as rosas têm a dizer. Nelson Sargento estava coberto de razão. Cartola, o pedreiro que virou poeta, não existiu. Foi um sonho bom. Que a gente não esquece.
CONTINUE A LEITURA: Por João Jonas Veiga Sobral em [O POETA IMPROVÁVEL] Revista Língua Portuguesa


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