ESCRITORES

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Os Requintes Narrativos de Dalton Trevisan em "Desgracida"


[...] Um livro dividido em dois


"Desgracida" é dividido em duas partes bem distintas. Na primeira, é apresentada uma seleção de textos inéditos de Dalton Trevisan. São, ao todo, 90 microcontos ou micro-histórias - um gênero literário em que o autor se especializou como poucos. Essa narrativa curtíssima é fruto da ideia de Dalton de que ele só chegaria à perfeição literária quando compusesse histórias completas com apenas duas ou três linhas. Por isso, a cada novo livro, seu texto é mais enxuto, conciso e magro. Em "Desgracida", como em diversos outros livros do autor, literalmente, para bom entendedor, meia-palavra basta.
Homens e mulheres, com erotismo intenso e diálogos incomuns. Assim, Dalton apresenta uma coletânea de histórias que retrata a realidade do Brasil hoje, os desastres do amor, as cenas da vida cotidiana, os infernos particulares, a guerra dos sexos. Desgracida, então, reforça a já conhecida galeria de pequenas perversões familiares, as ironias dos conflitos amorosos, os tarados de olhos doces, a aurora dos seios nas meninas, as viúvas alegres, a vingança com pão e manteiga no café da manhã, os velhos assanhados, os suicidas despeitados e muito mais. [...]
Para ler o texto completo, inclusive alguns minicontos, acesse:

Para ler uma das cartas publicadas, acesse: 

[Obra aberta - Dalton Trevisan] na revista Língua Portuguesa.


Por meio de entrevistas com personalidades do cenário intelectual curitibano e pessoas próximas ao contista, Daltonismo aborda aspectos da vida e da obra do escritor Dalton Trevisan, considerado mestre do gênero contista e um dos mais míticos personagens de Curitiba.
Produzido por Ana Hupfer, Célio Yano, Cristina Seciuk, Elaine Santos, Erike Feitosa e Jaqueline Bartzen, o documentário respeita a reclusão de Trevisan, buscando mostrar apenas uma visão do escritor a partir de uma narrativa que se assemelha a uma conversa entre amigos. No elenco de entrevistados, os escritores Cristovão Tezza, Fábio Campana e Nego Pessoa, o livreiro Eleotério Burrego, o ator e diretor teatral João Luiz Fiani e o jornalista Luiz Geraldo Mazza.
O roteiro mescla trechos de depoimentos com contos selecionados da obra de Trevisan, amarrados através de uma linha narrativa que evolui das relações pessoais dos entrevistados ao estilo literário do escritor. Para ilustrar os contos, imagens de Curitiba e desenhos de Simon Ducroquet, que se assemelham às imagens que Poty fazia para ilustrar os livros do contista.


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